sábado, 9 de maio de 2009

O trágico fim de "O mágico de OZ"

No mundo mágico das fábulas infantis acontece muitas coisas que as crianças não sabem. Os adultos apenas disconfiam. Não quero estragar a fantasia de ninguém, mas Dorothy, na verdade, não conseguiu voltar pra sua terra. Num ato impulsivo, os amigos se reuniram e assassinaram a pobre menina. Num mundo individualista, não sobrevivem sonhos coletivos.
O Espantalho queria um cérebro. Queria poder pensar. O que não fez quando participou da morte da querida Dorothy. O Homem de Lata, que estava cansado da sua frieza, queria um coração. O que não tinha quando aceitou matar a bela garota. O Leão queria coragem. Não tinha, não conseguiu, mas foi o único a não apoiar o crime. No entanto, também, não teve coragem de se opor aos amigos. Portanto, é cúmplice do assassinato da sonhadora Dorothy.
Se as fábulas são feitas pros adultos entenderem, essa versão da história mostra que os desejos individuais se sobrepõe a vontade coletiva. Numa aproximação forçada, que vícios públicos se tornam benefícios privados. E que políticos não se preocupam com o bem estar público, "estão se lixando" com a opinião popular e que querem ter ainda mais benefícios privados com o dinheiro público. Nessa corrupção hereditária, vemos imperar o jeitinho e o individualismo, levando a "coisa pública" pro buraco.
Somos como a Dorothy, usados quando precisam. Os "três poderes" são o Leão, o Homem de ferro e o Espantalho: fingem ser amigos quando precisam e descartam quando não querem mais.

2 comentários:

  1. pelo menos o leão não fez nada..ufa!
    nessas horas eu tenho orgulho de ser leonina e fugir das situações..rsrs

    vejo que agora a linha editorial será melhor trabalhada! que bom!
    boa sorte!

    Ps: você não releu provavelmente, mas ficou legal..

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  2. ficou muito legal a relação da fábula com a politica. Luiza com pena do leão, heheh...

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